Só um interpreta: o papa


Na caixa de comentários do artigo "A Bíblia é filha da Igreja?", um perfil fake de nome “Sola Ecclesia” começou uma discussão primeiro comigo e depois com o Bruno Lima, terminando por concluir algo bastante curioso:

“É loucura dizer que não deve haver uma única autoridade interpretativa, ou um só interpreta, ou ninguém falará a mesma língua”

Apesar do Bruno já ter lhe dado uma excelente resposta em cima deste mesmo comentário, vou aqui explanar mais um pouco de como essa objeção romanista é mesmo infantil.

Em primeiro lugar, se é mesmo apenas um quem pode interpretar – aqui evidentemente fazendo menção ao papa romano – então a conclusão que qualquer estudioso sério e honesto chega é que a Igreja primitiva era tudo, menos católica-romana, já que nem de longe era apenas o papa que interpretava. Mesmo se levássemos em conta a lenda de que Pedro foi o primeiro papa, os problemas na Igreja primitiva não se resolviam na base do “pergunta pro Pedro”, mas na base da discussão teológica com todos os apóstolos, como fica claro no Concílio de Jerusalém, de Atos 15.

Se só Pedro é que podia interpretar, por que raios é que convocaram os apóstolos que estavam pregando em outras partes do mundo da época, como Paulo e Barnabé, que tiveram que voltar a Jerusalém apenas para participar do concílio? Se apenas a opinião de Pedro devesse ser levada em conta e os outros apóstolos fossem meros fantoches subservientes, por que não trouxeram a questão exclusivamente a Pedro, poupando os outros apóstolos que não precisariam nem participar se não podiam interpretar nada? E por que o concílio precisou ainda da posição de Paulo e Barnabé (At.15:12), para enfim terminar com a decisão de Tiago (At.15:13), sendo que bastaria apenas Pedro falar e toda a discussão já estaria resolvida em um passe de mágica?

Em segundo lugar, qualquer criatura, por mais ignorante de patrística que seja, conhece o suficiente para saber que os Pais da Igreja não trabalhavam na base do “só o bispo de Roma interpreta, e nós repetimos”. Ao contrário: os Pais que não eram bispos de Roma constantemente faziam suas próprias interpretações bíblicas em seus próprios tratados teológicos, muitas vezes ignorando completamente o que o bispo de Roma pensava sobre determinado tema. É assim que se criou no Oriente o método alegórico de interpretação da Bíblia, muito utilizado por Pais proeminentes de Alexandria como Clemente e Orígenes, em direto contraste com o método literal, utilizado pela escola de Antioquia, representada por teólogos do peso de Inácio e Teófilo.

Se só o papa pudesse interpretar, por que havia métodos diferentes de interpretação da Bíblia, já nos tempos primitivos? Não deveria. Tanto a escola de Alexandria como a de Antioquia deveriam ter um mesmo método interpretativo, que por sua vez estaria completamente condicionado à interpretação do bispo romano. Isso obviamente não existe, e é justamente pela inexistência de uma autoridade central à qual se condicionasse a interpretação bíblica que havia tantas interpretações distintas, sobre vários temas diferentes. Em meu livro "Em Defesa da Sola Scriptura", a partir da página 167, eu listo 20 divergências teológicas entre os Pais da Igreja, que são apenas um resumo de um todo bem maior. Onde estava o “único intérprete”, em meio a tantas divergências teológicas? Não existia.

Em terceiro lugar, que o papa não era o único que interpretava na Igreja primitiva, isso é tão óbvio que basta ler um Pai da Igreja como Orígenes ou Tertuliano. Ambos foram tão longe em suas interpretações que acabaram mais tarde sendo excomungados ou anatemizados nos concílios que se seguiram. Se eles não tivessem “asas” para voar, como chegavam tão longe? Se fosse conhecido na Igreja do século II que apenas o papa tinha o direito de interpretar, nem Orígenes e nem Tertuliano iriam interpretar à sua maneira; ao contrário, iriam apenas repetir o que o suposto papa dizia e não teriam nenhuma razão para se contradizerem entre si e com os demais Pais.

Em quarto lugar, todos os grandes tratados primitivos sobre interpretação da Bíblia tinham zero instrução quanto ao suposto fato da correta interpretação (ou da mera capacidade de interpretar) estar condicionada ao papa de Roma. Agostinho escreveu uma obra gigante, chamada “A Doutrina Cristã”, onde elenca diversos princípios de hermenêutica e exegese das Escrituras. Eu desafio qualquer papista e me mostrar UM ÚNICO verso nesta obra onde o bispo de Hipona diz aquilo que teoricamente seria o mais importante, e cujo fator é o mais ressaltado pelos papistas atuais: que apenas o papa é que pode interpretar a Bíblia.

A verdade é que ele não diz uma loucura dessas em absolutamente lugar nenhum. Suas instruções de exegese eram direcionadas a qualquer leitor que quisesse colocá-las em prática. Não tinha nada que buscar a interpretação do papa e repeti-la como um zumbi ou um papagaio, estando proibido de interpretar qualquer coisa. Agostinho jamais reconheceu qualquer princípio de que só o papa podia interpretar a Bíblia, nem mesmo quando escrevia livros inteiros sobre interpretação da Bíblia. Ao contrário, ele claramente dizia que o próprio leitor poderia orar e interpretar as Escrituras, examinando-a por si mesmo:

“Portanto, eu tenho nesta carta, que chegou a você, mostrado por passagens da Sagrada Escritura, que você pode examinar por si mesmo, que nossas boas obras e piedosas orações não poderiam existir em nós, a menos que tenhamos recebido tudo a partir dele”[1]

A Escritura podia ser interpretada por todos os que a lessem:

“Daí provém que a divina Escritura, a qual socorre a tão grandes males da vontade humana, tendo sido originada de uma só língua que lhe permitia propagar-se oportunamente pelo orbe da terra, foi divulgada por toda a parte, em diversidade de línguas, conforme os intérpretes. Os que a leem não desejam encontrar nela mais do que o pensamento e a vontade dos que a escreveram e desse modo chegar a conhecer a vontade de Deus, segundo a qual creem que esses homens compuseram”[2]

Ao invés de dizer que “os que leem” devem buscar a interpretação do infalível magistério romano, ele diz que os que leem devem tentar interpretar a Bíblia em conformidade com o sentido expresso pelos homens que a compuseram. Por isso, “quem escruta os divinos oráculos deve esforçar-se por chegar ao pensamento do autor, por cujo intermédio o Espírito Santo redigiu a Escritura”[3].

O princípio seguido e incentivado por Agostinho não era o de ler a Bíblia e consultar a interpretação oficial do papa, mas sim aquele mesmo princípio reformado, onde o leitor deve particularmente orar a Deus para que possa entender as Escrituras:

“Agora, quem é que se submete a divina Escritura, se não aquele que a lê ou ouve piamente, submetendo a ela como de autoridade suprema; de modo que o que ele entende ele não rejeita por causa disso, sentindo que ela seja contrária aos seus pecados, mas ama sendo repreendido por ela, e se alegra de que seus males não são poupados até que sejam curados; e por isso que, mesmo em relação ao que lhe parece obscuro ou absurdo, ele, portanto, não levanta contradições ou controversas, mas ora para que ele possa entender, entretanto lembrando que a boa vontade e reverência há de se manifestar no sentido de uma tão grande autoridade?”[4]

Como já ressaltei, Agostinho redigiu uma obra inteira destinada às regras de interpretação da Bíblia, conhecida como “A Doutrina Cristã”, dividida em vários volumes. Surpreendentemente, nela não há sequer uma única linha dizendo que a interpretação correta da Bíblia está confiada exclusivamente a um magistério romano. Ao contrário: ele mostra ao leitor como ele deve interpretar particularmente a Bíblia, seguindo as regras e instruções de exegese que ele observou em sua obra:

“Quanto aos princípios que devem ser seguidos na interpretação das Sagradas Escrituras, são demonstrados no livro que eu escrevi, e em todas as introduções aos livros divinos que eu tenho na minha edição prefixado para cada um; basta remeter ao prudente leitor”[5]

Seria realmente de um esquecimento incrível ou de uma soberba enorme se Agostinho tivesse propositalmente ou ocasionalmente deixado de mencionar aquilo que deveria ser o mais importante sobre a interpretação da Bíblia em uma obra sobre a interpretação da Bíblia: que a Bíblia só pode ser corretamente interpretada pelo magistério romano. A razão pela qual Agostinho nunca cita um magistério particular em Roma como autoridade infalível na interpretação das Escrituras, mas transmite regras gerais de exegese para que qualquer leitor pudesse ler e interpretar a Bíblia, é porque a Igreja primitiva só era Romana na ilusão de mentes presas ao erro, ao sofisma e à mentira.

Em quinto lugar, os concílios primitivos são a prova irrefutável de que a Igreja antiga não funcionava na base do “só o papa interpreta”. Como disse o Bruno na resposta dada ao fake católico:

“Como você acha que os concílios funcionavam? O bispo de Roma dizia ‘esta é a verdade’, ai todo mundo apenas concordava? Não mesmo. Nenhum dos sete primeiros concílios ecumênicos foi ou convocado ou presidido pelo bispo de Roma e eles expressavam a opinião de um colégio de bispos, que poderia ser de algumas centenas”

Este assunto já foi tratado com mais abrangência neste artigo, razão pela qual não vou me estender aqui falando as mesmas coisas. Resumidamente, basta mencionar que:

• Nenhum concílio ecumênico foi convocado por um papa; todos foram convocados por imperadores bizantinos.

• Um concílio geral podia ignorar as decisões do pontífice romano.

• As decisões tomadas pelos papas em casos que envolviam outros bispos foram muitas vezes confirmadas por concílios ecumênicos. Isso indica que a própria decisão papal em si não era considerada final.

Leia mais sobre isso clicando aqui.

Em sexto lugar, o fato de a Igreja antiga ter muitas vezes contrariado e se oposto explicitamente a um posicionamento ou interpretação do bispo romano também prova que eles não viam o bispo de Roma como “intérprete único”. Por exemplo, quando o papa Honório aderiu à heresia monotelista, o Concílio de Calcedônia não aceitou a heresia pelo simples fato do papa tê-la aceito. Em vez disso, anatemizou o papa:

“Anatemizamos o herege Sérgio, o herege Ciro e o herege Honório... O autor de todo o mal encontrou um instrumento próprio para a sua vontade em Honório, o antigo papa de Roma”[6]

Quando o papa Zózimo acatou a heresia pelagiana, os outros bispos não se sujeitaram automaticamente ao pelagianismo. Em vez disso, pressionaram o papa a tal ponto em que ele foi obrigado a mudar de opinião[7].

Quando o papa Vigílio se opôs à condenação da obra “Três Capítulos”, dos bispos Teodoro, Teodoreto e Ibas, o Concílio de Constantinopla não quis nem saber, e condenou os Três Capítulos assim mesmo. Como se não bastasse, o concílio ameaçou excomungar o papa, que logo se viu novamente na obrigação de mudar de opinião para não ser removido do cargo[8].

Quando o papa excomungou Melécio, o bispo de Antioquia da época, o Concílio de Constantinopla não quis nem saber, e chamou Melécio para não apenas participar, mas presidir o concílio[9]!

Quando Vitor, o arrogante bispo romano do segundo século, tentou excomungar os bispos do oriente por causa da divergência da Páscoa (que eu já tratei neste artigo), ele não apenas falhou em excomungá-los, como também foi duramente repreendido por todos os outros bispos, inclusive por Irineu[10].

Tudo isso mostra que o bispo de Roma nem de longe era visto como uma espécie de autoridade final e infalível, cuja palavra devesse ser sempre acatada em toda e qualquer circunstância. Em vez disso, era um bispo como todos os outros. O papista pode até dizer que “só o papa pode interpretar”, mas neste caso terá que considerar que toda a Igreja antiga não era católica-romana, e muito menos seguia este esquema. Em outras palavras, para manter de pé o pobre e infantil argumento do “só um interpreta”, eles terão que dizer que a Igreja primitiva não era uma Igreja verdadeira, pois não seguia o “método verdadeiro”, que só veio a surgir em plena Idade medieval no ocidente. Poucos estarão dispostos a admitir isso.

Em sétimo lugar, e para concluir, nem os próprios papistas seguem este método que eles propõem e dizem defender. Ou seja, são pouquíssimos deles que realmente apenas repetem a interpretação do papa, e se calam nas coisas em que a Igreja não afirma explicitamente. 99% dos apologistas católicos são tão malandros que praticam livre exame mesmo quando vociferam contra o livre exame protestante. Eles simplesmente não conseguem se limitar a apenas repetir e defender somente o que o catecismo afirma abertamente.

O Sr. Obsceno, por exemplo, tem um blog inteiro de livre exame. E ele diz ser um blog católico, defendendo uma doutrina católica, que todavia ele próprio reconhece que o magistério não ensina nada disso:

(Clique na imagem para ampliar)

Traduzindo: "Nem a Igreja sabe, nem os Pais sabem, mas EU sei !!!"

Se o magistério não tem nenhuma posição oficial sobre o Apocalipse, que raios ele faz criando um blog inteiro interpretando todo o Apocalipse capítulo por capítulo? A resposta é óbvia e autoevidente: livre exame. O mesmo livre exame que os hipócritas vociferam como animais quando praticado pelos protestantes é largamente utilizado por eles mesmos, quando lhes convém. Milhares de apologistas católicos afora fazem afirmações categóricas que de modo algum podem ser encontradas no catecismo ou em qualquer outro documento oficial da Igreja Romana, e uma simples olhada nos prints da minha série sobre os zumbis tridentinos mostra isso claramente (veja aqui e aqui).

Católicos como o “Demapro” defendem que o “tabernáculo perfeito” de Hebreus 9:11 é Maria – mesmo sem o catecismo afirmar isso em parte alguma. Católicos como Paulo Leitão defendem que Maria é “co-redentora” – mesmo sem o catecismo afirmar isso em parte alguma. Católicos como o Sr. Richard Smith defendem que Maria é co-participe da Santíssima Trindade – mesmo sem o catecismo afirmar isso em parte alguma. Católicos como Cris Macabeus defendem que toda a tribulação apocalíptica já aconteceu em 70 d.C – mesmo sem o catecismo afirmar isso em parte alguma. Católicos como o padre Jonas e o Gargamel defendem o dom de línguas ao estilo pentecostal – mesmo sem o catecismo afirmar isso em parte alguma.

Pode ser que algum dia a Igreja Romana venha a incorporar essas doutrinas? Pode. Mas, até lá, se eles fossem mesmo obedientes a seu próprio critério, deveriam calar a boca onde a Igreja se cala, e só falar onde a Igreja fala. Afinal, é até possível que a Igreja nunca se posicione sobre estes assuntos, ou até mesmo que se posicione em contrário. Não cabe ao católico praticar livre exame, o mesmo que ele tanto condena nos evangélicos. Mas eles praticam, porque nem eles mesmos levam a sério o seu próprio critério. No fundo, lá no fundo, todos eles sabem que essa história de “só o papa interpreta” é uma grande bobagem.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,


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[1] Letter 214, 4.
[2] A Doutrina Cristã, Livro II – Sobre os sinais a serem interpretados nas Escrituras, 6.
[3] A Doutrina Cristã, Livro III – Sobre as dificuldades a serem dissipadas nas Escrituras, 38.
[4] Do Sermão do Monte, Livro I, 11.
[5] Letter 75, 6.
[6] 8ª Sessão do referido concílio.
[8] Whelton, M., (1998) Two Paths: Papal Monarchy - Collegial Tradition, (Regina Orthodox Press; Salisbury, MA), pp. 68.
[9] Empie, P. C., & Murphy, T. A., (1974) Papal Primacy and the Universal Church: Lutherans and Catholics in Dialogue V (Augsburg Publishing House; Minneapolis, MN), p. 82.
[10] Eusébio de Cesareia. História Eclesiástica, Livro V, cap. XXIV.

Comentários

  1. Voltei!
    O mais curioso de tudo e o que eu não compreendo é, por que raios o fato de ser protestante dá o direito dos senhores em dizer: " a igreja romana está errada nisso", "a igreja romana está errada naquilo", assim como católicos insatisfeitos fizeram na Idade Média, leia-se Wycliffe, Huss, Lutero & Cia. A
    Primeiramente para nós, católicos, não necessitamos ouvir o que os outros têm a dizer sobre a Igreja, ou nós leigos, dizermos o que a Igreja deve fazer, simplesmente porque ela é o Testemunho vivo e concreto de Cristo, e isto para nós é suficiente. O mais engraçado de tudo é que, em sendo Protestante, não houver um questionamento a Igreja, não se é protestante, ou seja, a existência dos protestantes, ou reformados, ou evangélicos, depende da contestação da Igreja de Roma, isso é hilário.
    Gostaria de iniciar, se você me permitir, algumas contestações as posições apresentadas.
    Antes de tudo, gostaria de ressaltar que nasci em uma igreja pentecostal, e ao longo da vida, fui querendo saber cada vez mais onde estava a origem de tudo, passei por igrejas batista e luterana, e foi por ler um livro de um teólogo independente e isento, chamado Bart D. Ehrman, O que Jesus Disse? O que Jesus Não Disse? Quem mudou a Bíblia e por quê (leia é muito esclarecedor) e estudar patrística, me tornei católico. Não foi obra do acaso ou opnião de algum, foi conclusão e depois convicção. As incongruências do Novo Testamento e sua formação, me levam a apenas dois caminhos, ou tudo é ficção, ou a verdade está apenas em um lugar, escolhi a última opção, é mais plausível.
    Vamos lá às contestações:

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  2. Primeiro: O concílio de Jerusalém mostra o que acontece nos Concílios, discussões dos Bispos sobre determinado assunto. Apesar do Papa ser a palavra final, são ouvidos todos os lados e visões, dos BISPOS, e não do povo, como acontece em igrejolas. É óbvio que o fato do Bispo de Roma ser a palavra final virou Tradição ao longo do tempo, mas onde está escrito que todos teriam direito a dar pitaco na doutrina da Igreja? E outra, este concílio não serve como referência, para os protestantes, existem divergências sérias e irreconciliáveis entre batistas, presbiterianos, luteranos, pentecostais e por aí vai. Cada um na sua "verdade".
    Segundo: Repito o que disse acima, o Bispo de Roma ganhou proeminência ao longo do tempo; Vocês protestantes se perdem ao ler a bíblia, analisar a história e comparar com os dias de hoje. Lá a Igreja estava apenas começando, hoje a Igreja é concreta, estabelecida. Como uma instituição de mais de 1 Bilhão de membros poderia repetir um modus operandi da época em que tinha alguns milhares para tomar conta, numa época não-globalizada. Seria grotesco que todos os Bispos hoje ficassem desenvolvendo teorias doutrinárias de acordo seus próprios pensamentos. Pra onde iriam os fiéis? Qual Bispo estaria certo? Quem daria a palavra final?
    Terceiro: Ainda hoje, qualquer Bispo, leigo, padre, enfim, qualquer católico romano pode fazer divagações a vontade. Se estiverem em desacordo com a posição da Igreja, estarão sujeitos as mesmas punições.
    Quarto: Sobre Santo Agostinho, cito Sermão 131,10: "Por causa desse assunto, já foram enviadas duas missões para a Sé Apostólica: de lá também veio a resposta. O caso está encerrado." e "Creio nos Evangelhos porque a Igreja me manda acreditar neles"; Você acaba por citar um dos maiores Bispos Católicos de todos os tempos; Todas as citações que você fez, estão relacionadas a um momento e a um explicação específica; Buscar entender o que está sendo dito, é bem diferente de formar sua própria concepção de determinada doutrina; Sua própria citação literal mostra mais uma posição absolutamente católica: "...e por isso que, mesmo em relação ao que lhe parece obscuro ou absurdo, ele, portanto, não levanta contradições ou controversas, mas ora para que ele possa entender...". A base do protestantismo é a contradição e a controvérsia;
    Para encerrar, ele escreveu sobre a Bíblia numa sociedade repleta de pessoas analfabetas e incultas, portanto, ele está falando a pessoas eruditas e com conhecimento de mundo, que haviam se tornado cristãs; O que por si só, evita uma séria de barbaridades que acontecem nos dias de hoje, onde se incentiva a leitura da bíblia até para as pessoas mais despreparadas para tal, tornando sem fim a criação de seitas Brasil afora.
    Quinto: Bom já disse que a proeminência do Bispo de Roma, aconteceu ao longo do tempo, mas vou me abster de maiores comentários;

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  3. Sexto: Você sabe que o Terceiro Concílio de Constantinopla, juntamente com representantes do Papa Agatão, papa de 678 a 681, condenaram o Papa Honório e esta doutrina; Sempre que existe alguma divergência, em toda a história da Igreja, vários grupos atuam por determinado assunto, muitas vezes pressionando o Papa, por um conclusão que lhe pareça mais favorável, até aí nenhuma novidade; O Segundo Concílio de Constantinopla, estava com maioria de Bispos do oriente, até aí, valia importância aos Bispos de Jerusalém, Antioquía, Alexandria e Constantinopla; A decisão do Papa Vitor I foi confirmada pelo Primeiro Concílio de Nicéia, além disso, volto a dizer que a primazia Romana ainda não havia sido estabelecida definitivamente;
    Sétimo: A opnião sobre o livro do Apocalipse é absolutamente irrelevante; Se a Igreja não legisla sobre o assunto, cada um pode pensar o que quiser, desde que não seja contrário aos dogmas da Igreja.

    Vale apenas ressaltar que, qualquer citação sobre a "igreja antiga" é uma explicação vaga sobre a Igreja de Cristo, já que a Idade Média separou as Igrejas Orientais da Igreja de Roma, mas ambas são consequência de uma única Igreja, que estão unidas nos dogmas principais, incluindo a intercessão dos santos e a mediação de Nossa Senhora, rejeitada pelos protestantes.

    Veja, não escrevo porque me acho superior ou porque todos devem ser Católicos, apenas porque não gosto de ver críticas desnecessárias a Igreja que aprendi a amar e a servir a Nosso Senhor Jesus Cristo.

    Paz e Bem.

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    1. Obrigado por confirmar que não havia primado do bispo romano nos primeiros séculos, o que significa que isso é uma invenção posterior. Eu poderia terminar o debate por aqui e nem comentar mais nada, mas vou tecer alguns comentários por consideração:

      1) Também existe liderança nas igrejas evangélicas. Ou você pensa que condicionamos a interpretação da Bíblia a analfabetos e crianças de colo? Se você pensa assim, não importa quanto tempo supostamente esteve no protestantismo, que não conhece nada ainda.

      2) Nem vou perder tempo discutindo sobre divisão, quando vocês mesmos não se entendem com os católicos ortodoxos orientais, a renovação carismática católica, os teólogos da libertação, os sedevacantistas, os tradicionalistas, os modernistas, os liberacionistas, os ecumênicos, os tridentinos, os olavetes, os episcopais, os veterocatólicos e os padres "comunistas" da CNBB. Quem disser que todos eles ensinam exatamente as mesmas coisas, que estão em total harmonia e não brigam em nada, é um completo charlatão que cega seus olhos à realidade. Mas se admite que há divergências, então seu argumento contra a “divisão” protestante se torna um tiro no pé, um bumerangue que se volta direto contra você mesmo. Se o Concílio de Jerusalém não serve para o protestantismo, então não serve ao catolicismo também. A não ser que você decida qual ala do catolicismo é que possui a “verdade”;

      3) Nós dois concordamos que a Igreja Romana atual é uma construção posterior, que inventou e adicionou coisas que não existiam antes. A diferença é que você, sem evidência nenhuma, considera isso um “desenvolvimento”, quando qualquer estudioso sério chamará isso de outro nome – APOSTASIA:

      “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (1ª Timóteo 3:1)

      “O zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura. O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo” (2ª Coríntios 11:2-3)

      “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:8-9)

      Leia estes textos e me diga se o apóstolo Paulo estava consciente de que haveria um “desenvolvimento” da doutrina, para ir além do evangelho que já era ensinado e para adicionar uma série de coisas que não existiam. Até mesmo se um ANJO DO CÉU pregasse algo diferente, deveria ser amaldiçoado. E vocês caíram no conto do vigário por muito menos, pelos papas. O que você chama de “desenvolvimento” não é mais do que o que a Bíblia chama de apostasia. Entre você e Paulo, eu fico com o apóstolo Paulo!

      4) É muito fácil dizer que Roma tem a “palavra final” quando quem diz isso É A PRÓPRIA ROMA. Usando o mesmo recurso desonesto, qualquer um de qualquer religião ou igreja poderia sustentar a mesma coisa, alegando que qualquer coisa que dissesse é a verdade, pelo simples fato de que este alguém o disse. É assim que o Inri Cristo “prova” que ele é a reencarnação de Jesus: ele disse que é, então está “provado”. E pensar que este é o mesmo recurso que os tridentinos usam para validar a infalibilidade do papa: o papa disse que é, então é e pronto, caso encerrado. Não há como discutir racionalmente com isso, uma vez que se trata de um argumento circular e não-falseável.

      Excluir
    2. 5) Você cita totalmente fora de contexto as passagens de Agostinho. Em nenhum momento o bispo de Hipona estava falando de infalibilidade ou “autoridade final” do bispo de Roma. Esses textos-clichês do catolicismo romano já foram refutados pelos protestantes (e até mesmo por muitos historiadores católicos) há séculos, e vocês continuam batendo na mesma tecla quebrada, sem parar. Para não me alongar nos dois textos, segue os artigos onde a argumentação católica é inteiramente derrubada:

      a) Sobre “Roma falou e a causa acabou”:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/12/roma-locuta-est-causa-finita-est-roma.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2016/01/roma-falou-e-de-novo-causa-nao-acabou.html

      b) Sobre “eu não creria no evangelho, se não fosse a autoridade da Igreja”:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2014/01/agostinho-eu-nao-creria-no-evangelho-se.html

      O engraçado é que mesmo nós explicando e refutando todas essas argumentações católicas e seus textos patrísticos isolados e tirados ridiculamente do contexto, vocês não refutam nada e ainda CONTINUAM usando estes textos distorcidamente, mesmo depois de saber que eles não provam nada do seu ponto. Isso é desonestidade intelectual, na minha opinião.

      6) Agostinho em momento nenhum diz que a interpretação correta ou que a mera capacidade de interpretar está condicionada ao bispo de Roma. Eu lancei o desafio de qualquer católico me mostrar UM ÚNICO TEXTO na “Doutrina Cristã” (obra de Agostinho sobre interpretação da Bíblia) onde o bispo de Hipona afirma uma sandice dessas, e, tal como o esperado, vocês católicos não vieram com nada, porque não possuem nada mesmo. Ele nunca disse isso. Ao contrário, ele passava princípios de interpretação que qualquer pessoa instruída poderia aplicá-los, orando para que pudesse entender. Será que ele escreveu este tratado APENAS PARA O BISPO DE ROMA, já que só o bispo romano podia interpretar? (risos)

      7) Se ele estava falando a “pessoas eruditas e com conhecimento de mundo, que haviam se tornado cristãs”, então ele não estava falando apenas para o bispo de Roma. Logo, não era apenas o bispo de Roma que podia interpretar. Seu argumento morre aqui.

      8) Você confirma que os concílios ecumênicos de Constantinopla NÃO foram convocados nem presididos por um bispo romano. Obrigado. Agora só falta explicar por que a “autoridade final”, o “bispo dos bispos”, o “papa universal” e o “infalível” bispo romano não iria presidir um concílio acima dos bispos supostamente por ele liderados. Onde é que já se viu o menor presidir sobre o maior? Qual Concílio mais recente da ICAR (ex: CV II, CV II, Concílio de Trento, etc) é presidido por outro abaixo do papa?

      9) Você diz: “Se a Igreja não legisla sobre o assunto, cada um pode pensar o que quiser”. Ótimo. Significa que o livre exame não é intrinsecamente errado, nem possui mal nenhum em si mesmo. Apenas que pode ser praticado “quando convém”. Admira-me que isso seja dito por uma mente pensante que há tão pouco tempo estava dizendo que “ou só UM interpreta, ou NINGUÉM interpreta”. Agora o livre exame já vale, mas só quando o papa não está a fim de interpretar, depois disso o cidadão comum tem que cauterizar sua própria consciência individual para se submeter às determinações da Igreja... tsc tsc tsc

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    3. 10) Estão unidas nos dogmas principais? Quais? A Igreja Ortodoxa não reconhece o dogma da imaculada conceição de Maria, nem o da infalibilidade papal, nem o do purgatório. Quer dizer que estes dogmas não são importantes? Que ótima notícia!!!

      Se basta crer na intercessão de Maria para ser considerado “única Igreja de Cristo”, então até alguns evangélicos como os anglicanos e luteranos são a “única Igreja de Cristo”. Não me surpreende que seja Maria – em vez de Jesus – o critério por você estabelecido para se chegar à “verdadeira Igreja”...

      Por fim, seu “tristemunho” de desconversão foi revelador, pois corrobora exatamente com tudo aquilo que eu já escrevi sobre isso neste artigo escrito ainda em 2014, sobre os casos de conversão ao catolicismo:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2014/01/analisando-os-casos-de-ao-catolicismo.html

      Eu tinha afirmado ali que os católicos que se tornam protestantes é por causa da Bíblia, e os protestantes que se tornam católicos é APESAR da Bíblia. Você simplesmente confirmou tudo o que eu disse. Afirmou que se tornou católico após ler a obra de um autor AGNÓSTICO que tenta atacar a Bíblia a todo e qualquer custo de forma sensacionalista, sendo já refutado por teólogos ortodoxos do peso de Daniel Wallace. Ou seja: te levaram a crer que a Bíblia não era confiável, e então você se tornou católico. Outros se tornam ateus, espíritas ou satanistas pela mesma razão, cada caso é um caso. Enquanto a leitura da Bíblia liberta e conduz a Cristo, o desprezo a ela aprisiona ao erro, à mentira e ao engano. Isso explica tudo.

      Paz e bem.

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  4. Excelentíssimo protestante ignorante. A Igreja sempre manteve e respeitou continua discussões teológicas. Não existe esse papo de o papa ser o único intérprete da Bíblia. Não seja mentiroso. A arma da mentira pertence ao demônio. A autoridade do papa ex cathedra não pode, de forma alguma, ser confundida com interpretação bíblica. Ele não senta em seu quarto, lendo a Bíblia por conta própria, e decidindo como os católicos vão acreditar nela. Deixa de ser imbecil. Não somos a religião de um livro, de palavras, do verbo impresso; somos o corpo da palavra viva, Jesus Cristo.

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    1. Seu vagabundo, você é tão burro e imbecil que não percebeu que quem afirmou que “só um interpreta” FOI O CATÓLICO citado no artigo, inclusive eu transcrevi a parte em que ele escreveu isso e deixei bem claro que foi ele que escreveu aquilo, logo na PRIMEIRA LINHA do presente artigo. Ou seja, você é tão lixo e tão verme que vem vomitar seus impropérios aqui sem nem ter lido A PRIMEIRA LINHA do artigo, que dirá o restante. Com lixo humano como você eu não debato, eu ignoro, pela mesma razão que eu não sujo o meu tênis pisando em cima de vermes na rua, apenas passo de lado.

      E o pior é ter que aturar sua choradeira, dizendo que eu não aprovo seus comentários imbecis. Isso aqui não é um chiqueiro para gente baixa da sua ralé vir querer transformar este lugar na mesma baixaria sem fim que vocês transformaram as comunidades de debates. Este é meu ÚLTIMO aviso a você, suas próximas mensagens serão automaticamente deletadas sem serem lidas. Já estou farto de ter que lidar com zumbis retardados e doentes mentais, que vem correndo vomitar suas sandices e obscenidades na caixa de comentários antes mesmo de ler o artigo, talvez por ser tão lesado que não sabe ler, ou por ser preguiçoso mesmo. Vá se tratar, burrão.

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  5. Engraçado Lucas é que tem católico afirmando que SOMENTE ROMA PODE LER E INTERPRETAR A BÍBLIA, e ROMA é representada por QUEM?

    O papa.

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    1. Eles são totalmente confusos. Uma hora é só o papa que pode interpretar (como disse o católico do artigo), outra hora qualquer um pode (como disse o retardado acima), menos os protestantes é claro. A verdade é que eles não conhecem nem a própria doutrina da igrejola deles. São uma vergonha para a própria instituição religiosa a qual se prestam a defender.

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  6. me passa o site do lexico de strong pfv

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    1. obg,Lucas como posso ver se uma certa palavra estava originalmente na Biblia ou ela foi acrescentada

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    2. No léxico de Strong do Novo Testamento tem palavra por palavra. No hebraico do AT não tem palavra por palavra não sei por que, mas neste outro site aqui tem:

      http://www.hebraico.pro.br/biblia/quadros.asp

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  7. Quais são as suas preferências musicais?

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  8. Lucas me esclarece uma coisa o dom de linguas dos catolicos carismaticos e algo mesmo do Espirito Santo ou e um engano para confundir.

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    1. É tudo falso. Na RCC eles simplesmente ENSINAM o povo católico a falar em línguas REPETINDO o padre. Neste vídeo o padre Jonas explica como funciona a fraude:

      https://www.youtube.com/watch?v=NKdZ-0OHn1g

      Eu também já recebi cartas de católicos da RCC afirmando que lá eles são ensinados a imitarem o padre falando em línguas por repetição, nada que tenha a ver com o verdadeiro batismo no Espírito Santo. O mais triste é que eles realmente acreditam piamente que simplesmente repetindo um monte de palavras desconexas decoradas estarão falando em línguas de verdade...

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  9. Lucas vc viu os videos recentes do conde loppeux?

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    1. Não vi nem os recentes, nem os antigos, nem tenho interesse em ver. Tenho coisas mais importantes pra fazer do que ficar vendo videozinho adolescente de um palhaço gorducho com cara de bolacha trakinas, que é em si mesmo a personificação do fracasso humano. 39 anos e ainda é sustentado pela mamãe e pela vovó. Uma piada viva, que só entretém um punhado de débeis mentais que tem alergia a livros de história.

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  10. Lucas, VC curte futebol, né ? Qual a sua opinião sobre frequentar estádios? Pra falar a Vdd, eu nunca fui em um, só queria ir uma vez para saber como é, mas frequentar todos os jogos eu n curto

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    1. Não vejo problema em ir a estádio de futebol, faz tempo que eu não vou, mas iria numa boa se tivesse que ir na próxima vez. O problema é o preço, cada vez mais está o olho da cara para quem não é sócio-torcedor (e eu não sou, porque moro no Paraná e torço pro São Paulo). Se você for, vai se incomodar um pouco com os palavrões (tem muito), mas em todo lugar as pessoas falam palavrão, se for pra não ir por causa disso teríamos que sair do mundo. Você também não precisa seguir a torcida neste quesito, ninguém vai obrigá-lo a xingar um jogador junto. Eu recomendaria ir pelo menos uma vez para ver o clima, é bem legal e diferente lá de dentro, mas com o tempo começa a perder um pouco da graça por se acostumar a isso e por causa do preço alto, como já mencionei.

      Abs.

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  11. Lucas o que voce acha das pregaçoes dos padres carismaticos suas pregaçoes na sua opiniao possui boa exegese comparada as pregaçoes de pastores protestantes.

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    1. Existem alguns poucos padres que tem a capacidade de pregar alguma coisa edificante relacionada à mensagem do evangelho, como o Pe. Fábio de Melo, mas em geral a maioria dos padres tem uma pregação curta, superficial e herética, além de repetitiva. O meio protestante tem pastores ruins também, mas em geral nada que chegue perto da superficialidade católica, que raramente consegue tocar o coração de uma pessoa que escuta o sermão ao ponto de querer sair do culto de uma forma diferente da qual entrou.

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    2. Então n tem nenhum Paul Washer no meio católico?

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  12. Quem são esses filhos de Deus mencionados abaixo?
    "1. Quando os homens começaram a multiplicar-se na terra e lhes nasceram filhas,
    2. os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram bonitas, e escolheram para si aquelas que lhes agradaram."
    (Gênesis, 6)

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    1. Respondi aqui:

      http://ocristianismoemfoco.blogspot.com.br/2015/08/quem-eram-os-filhos-de-deus-de-genesis.html

      Abs.

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  13. Lucas qual sua opinião a respeito de pessoas que não gostam de frequentar
    igrejas mas que possuem fé em Cristo? Você acha certo, acha errado? Qual sua opinião?
    E sobre aquelas pessoas que muitas vezes, ou por não gostarem do sistema de alguma igreja, ou por não gostarem das pessoas daquela igreja (por decepção, por exemplo), sai dela e decide cultivar a fé em casa? Tipo ler a bíblia em casa, orar em casa, assistir pregações no Youtube e de vez em quando fazer uma caridade? É certo a luz da bíblia ser assim? Ou o certo seria buscar uma igreja (templo)?

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    1. O certo mesmo é congregar com os irmãos. Não necessariamente em um "templo-igreja", pode ser em uma casa (como os cristãos primitivos faziam), mas é importante se congregar, se reunir para partilhar a palavra de Deus e para exortar uns aos outros, como diz o autor de Hebreus:

      "Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia" (Hebreus 10:25)

      Note que o autor de Hebreus não diz para se reunir NA igreja, mas sim para se reunir COMO igreja. Ou seja, o importante é o princípio de congregação, independentemente se esta reunião será numa casa ou em um templo. Esse é o certo. Agora, se a não-congregação implica em perda da salvação, aí não posso dizer. Não parece que a Bíblia coloca tanta ênfase no pecado da não ida à igreja quanto seria caso isso implicasse necessariamente em condenação. De qualquer modo, levando em conta que a vontade de Deus é que nos reunamos como igreja, é isso o que o devemos buscar fazer.

      Abs!

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  14. Pq Paulo não foi procurar Pedro ( q segundo os irmãos católicos era papa ) para interpretar o evangelho q ele recebeu diretamente de Jesus?

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  15. Lucas, vc já ouviou falar dessa obra: anti-nicene Fathers vol II sendo em português?

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  16. O que eu tenho para falar... Somente isso: Artigo incrível.

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