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Mostrando postagens de julho, 2016

Mortes na tortura da Inquisição

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Apologistas católicos costumam argumentar que as torturas da Inquisição não ofereciam nenhum tipo de risco à vida da vítima, por causa da presença do médico que supervisionava tudo. Paradoxalmente, esses mesmos apologistas afirmam que muita gente morria nas torturas do poder civil, desconsiderando o fato de que lá também havia a presença do médico. Ou seja, eles não conseguem formular uma argumentação simples sem entrar em contradição. Se a presença do médico impedia completamente que alguém morresse, então como afirmam que tanta gente morria na tortura dos tribunais civis? Não deveriam, a não ser que os médicos da Inquisição fossem muito melhores do que os do poder civil – e não há nenhum indício que aponte nesta direção. A verdade histórica é que a presença do médico, fosse no poder eclesiástico ou secular, podia contribuir até certo ponto para evitar um número muito grande de mortes, mas de forma nenhuma as impedia por completo. Por isso, tanto no poder civil quanto no inqu

A tortura da Inquisição era leve comparada aos tribunais civis?

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Chegou a hora de desmascararmos a última fraude católica no que concerne às torturas da Inquisição: o mito de que a tortura inquisitorial era “infinitamente mais leve” do que a tortura imposta pelos tribunais civis. Esta argumentação se encontra em virtualmente todos os livros e sites apologéticos católicos pró-inquisição, e é tão falsa e mentirosa quanto todas as outras invenções anteriores já refutadas.   Antes de tudo, é necessário admitir que a tortura do poder civil era de fato muito pesada e cruel. Afinal, também eles estavam influenciados pela moral católica, a religião de todos os juízes e torturadores do Estado. A cultura e a moral católica influenciavam todas as áreas da sociedade, e, por isso, não é surpresa que os tribunais civis também fossem em muitos aspectos tão terríveis e aterrorizantes quanto a própria Inquisição. Os apologistas acertam em descrever os tribunais civis da pior forma possível, embora o façam pelas motivações erradas. A intenção deles ao de