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Mostrando postagens de junho, 2016

O trabalho forçado nas galés pela Inquisição

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Além do confisco dos bens, da destruição da casa (do herege e do vizinho), dos 200 a 400 açoites e da prisão perpétua em um cárcere feito propositalmente para ser horroroso a fim de acentuar o sofrimento da vítima, a Inquisição ainda punia seus réus com trabalhos forçados, tal como Hitler fazia com os judeus nos campos de concentração nazistas e o líder supremo da Coreia do Norte continua fazendo até hoje com os cristãos de lá. Os que assim fossem punidos teriam que trabalhar como escravos para a Igreja pelo tempo correspondente à sua condenação. Peña escreve que “aqueles que depois de abjurar forem condenados pela Inquisição a trabalhos forçados, serão levados para as prisões comuns, através da guarda civil, orientada detalhadamente quanto ao teor da sentença inquisitorial” [1] . Quando a pergunta do interlocutor no manual era: “Deve-se degradar quem é condenado aos trabalhos forçados?”, a resposta era simples e objetiva: “Sim” [2] . Mas em se tratando de Igreja Católica,

A prisão perpétua da Inquisição

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Outra parte da história negra da Inquisição que os apologistas católicos não costumam contar porque confronta com ainda mais força a lenda papista de que a Inquisição punia os hereges apenas com “penas espirituais” é que muitos deles, que escapavam da fogueira, eram condenados à prisão perpétua. Esse tipo de condenação era tão comum que Eymerich afirma que era destinado àquelas pessoas que confessavam suas “ações heréticas” e desejavam retornar ao seio da Igreja [1] , ou seja, a maioria dos réus, já que quase todos eles faziam qualquer coisa para escapar da condenação à morte. Eymerich, em seu manual, explica como funcionava a coisa: O herege abjura seus erros e aceita expiá-los de acordo com a decisão do bispo e do inquisidor; ou não abjura. Se abjura, é condenado à prisão perpétua, e esta será a sua expiação. Se não abjura, é entregue como impenitente ao braço secular para ser executado. A mesma coisa para quem foi excomungado há um ano, independentemente do motivo que o