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As visões teológicas sobre o inferno

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Tem se falado tanto a respeito do inferno nos últimos dias que eu decidi tecer alguns comentários a respeito das principais visões teológicas quanto ao inferno, que vão além daquilo que eu escrevi em meu livro  “A Verdade sobre o Inferno” . Há historicamente quatro visões predominantes sobre este tema, sendo elas: •   Tormento eterno •   Universalismo •   Aniquilacionismo direto •   Aniquilacionismo posterior ao castigo DE UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA Alguém que vive em pleno século XXI naturalmente irá pensar que a opção número 1, por ser a mais famosa hoje em dia, foi a que mais predominou nos primeiros séculos da Igreja, mas isso não é verdade. Uma leitura básica nos escritos dos Pais da Igreja nos mostra que a visão de um tormento eterno só passou a existir em finais do século II d.C [1] , sendo precedida pela visão aniquilacionista e universalista. Isso é reconhecido até mesmo pelo maior pregador do tormento eterno que já existiu na Igreja antiga – Agostinho de Hipona –, que em sua é

A mulher vestida do sol em Apocalipse 12 é Maria?

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Todos sabemos que Maria não aparece em absolutamente lugar nenhum da Bíblia a partir das epístolas apostólicas doutrinárias (de Romanos ao Apocalipse), porque quando a Bíblia aborda doutrinas Maria não tem qualquer papel relevante, simplesmente desaparece completamente. Já no catolicismo o que ocorre é exatamente o inverso: quando a questão envolve doutrina, é onde Maria mais aparece. Ela é a onipotência suplicante no Céu, é a co-redentora, é a medianeira das graças, é a Rainha dos Céus, é a nossa adjutora e intercessora, a mais poderosa que todos os santos e anjos, a imaculada mãe de Deus. Ou para ser mais claro: Maria é uma deusa para os católicos. Mas, se é assim, por que a Bíblia omite completamente o nome de Maria em todas as epístolas apostólicas doutrinárias? Estariam os apóstolos omitindo informações de tamanha importância para a doutrinação da Igreja ou os “atributos de Maria” não eram tão importantes para serem revelados? De qualquer forma, os católicos, sabendo desse proble

Meu novo livro - "Chamados para crer e sofrer"

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• Sinopse do Livro Quantas vezes você já ouviu aquela famosa frase muito pregada em muitos púlpitos cristãos, que diz: “pare de sofrer”? Eu não sei você, mas eu já ouvi muitas. O evangelho é anunciado ao descrente assim como anunciamos qualquer produto vendido na televisão: “compre isso e os seus problemas acabaram”! Um descrente que está sofrendo por alguma razão vem para Cristo com a promessa de que não vai mais sofrer dali em diante. Ou para ser mais exato: ele se torna cristão para deixar de sofrer. A partir de agora é só alegria. Benção pura! Mas será que foi por esse evangelho que Jesus desceu do Céu, nasceu em uma manjedoura, foi humilhado, sofreu e morreu por nós? Será que foi esse o evangelho tão pregado pelos apóstolos de Jesus Cristo? A partir do momento em que se deu a conversão de Paulo, ele deixou de sofrer? Há alguma promessa bíblica de que não sofreremos a partir de quando aceitamos Jesus? Afinal: um cristão pode sofrer ou isso é um sintoma de um “crente derrotado”? Ind